Por: Kelven Junio
A Justiça espanhola tomou uma decisão polêmica nesta quarta-feira (20), ao conceder liberdade provisória ao ex-jogador de futebol Daniel Alves, mediante o pagamento de uma fiança de US$ 1 milhão. Essa medida foi determinada após o brasileiro ter sido condenado a 4 anos e seis meses de prisão por estupro, em um caso que chocou a opinião pública.
O crime de agressão sexual ocorreu em dezembro de 2022, na cidade de Barcelona, Espanha, e desde então tem sido objeto de intenso debate e cobertura midiática. A decisão de conceder liberdade provisória a Daniel Alves foi tomada por maioria da Corte do Tribunal de Barcelona, em uma votação realizada a portas fechadas, conforme relatado pelo jornal espanhol El Mundo.
Conforme os termos estabelecidos pela Justiça, o ex-jogador só poderá deixar a prisão após efetuar o pagamento da elevada fiança. Além disso, ele está sujeito a uma série de restrições, incluindo a entrega de seus passaportes espanhol e brasileiro, a proibição de deixar o território espanhol e a obrigação de comparecer semanalmente ao tribunal local.
Outras condições impostas pela Justiça espanhola incluem a proibição de se aproximar da vítima e a obrigação de manter uma distância mínima de 1 mil metros de sua residência, local de trabalho ou qualquer outro lugar frequentado por ela. Qualquer forma de comunicação direta ou indireta com a vítima também está estritamente proibida.
O caso de Daniel Alves tem gerado intensa repercussão não apenas no âmbito esportivo, mas também no contexto social e legal, levantando questões sobre o tratamento de crimes sexuais e o exercício da justiça em casos envolvendo figuras públicas. Enquanto a controvérsia continua a envolver o desenrolar desse caso, a decisão da Justiça espanhola marca um capítulo significativo nessa trajetória judicial.
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